O governo do Amazonas oficializou o reconhecimento do surto de Febre do Oropouche no estado após o registro alarmante de 1.674 casos da doença neste ano. Com sintomas assemelhados aos da dengue, como dores de cabeça, musculares e nas articulações, a preocupação com a propagação da arbovirose tem crescido na região.
A transmissão da Febre do Oropouche é atribuída principalmente a um mosquito conhecido popularmente como “maruim” ou “meruim”, que, mesmo sendo cerca de 20 vezes menor que o Aedes aegypti, vetor da dengue, apresenta potencial para disseminar a doença.
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De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, o reconhecimento do surto ocorreu na última sexta-feira (1º), seguindo as diretrizes do “Guia para Investigações de Surtos ou Epidemias” do Ministério da Saúde. O aumento significativo no número de casos, além do esperado, fundamentou a declaração oficial.
A Febre do Oropouche é transmitida principalmente por mosquitos infectados com o vírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), que, após picarem uma pessoa ou animal infectados, podem disseminar a doença ao picar outras pessoas saudáveis. Com sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, como dores de cabeça, musculares e nas articulações, a identificação clínica torna-se desafiadora, destacando a importância da vigilância epidemiológica para diferenciação.
Embora não haja um tratamento específico para a Febre do Oropouche, medidas como repouso, tratamento sintomático e acompanhamento médico são recomendados. A prevenção segue estratégias similares às adotadas para evitar a dengue, enfatizando a importância de evitar áreas com alta concentração de mosquitos, utilizar roupas que protejam o corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele, além de eliminar possíveis criadouros de mosquitos.
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