O trágico incêndio em Santa Maria/RS completou 10 anos neste mês
Nesta semana (25 de janeiro), a Netflix lançou a minisérie que trata da tragédia que deixou 242 mortos na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, o incêndio da Boate Kiss. O trágico episódio completou 10 anos, por isso o lançamento da obra, chamada “Todo Dia a Mesma Noite”.
+ Tragédia que matou 242 pessoas e feriu 636 completa 10 anos nesta sexta, relembre o caso
Assim que foi lançada, a produção chegou ao top 1 da plataforma, e se tornou um dos assuntos mais comentados da internet.
e foi aqui que eu desidratei de tanto chorar em todo dia a mesma noite
#BoateKiss10Anos pic.twitter.com/cMcJV4N470
— bia (@ithelenabeatriz) January 29, 2023
esse é o guto, o “marco” da série todo dia a mesma noite sobre a boate kiss na netflix, quis colocar as fotos dele aqui pq as cenas do pai dele procurando o carro dele no estacionamento impactaram todo mundo e o pai dele foi muito importante pra associação de familiares. pic.twitter.com/hzC2SfwaTH
— vivi (@nobrufv) January 27, 2023
A repercussão e o lançamento da minisérie parece não ter agrado a todos. Um grupo de pais e parentes de vítimas e também cidadãos da cidade de Santa Maria, no Rio grande do Sul, local da tragédia, fizeram relatos indignados sobre a produção na Netflix.
“Nós fomos pegos de surpresa, ninguém nos avisou, ninguém nos pediu permissão. Nós queremos saber quem está lucrando com isso. Não admitimos que ninguém ganhe dinheiro em cima da nossa dor e das mortes dos nossos filhos. Queremos entender quem autorizou, quem foi avisado, porque muitos de nós não fomos”, afirmou o empresário Eriton Luiz Tonetto Lopes, pai de uma das vítimas.
“Há pais passando mal por causa da série. O mínimo que exigimos agora é que uma parte do lucro seja repassado para tratamento de sobreviventes e para a construção do memorial da Kiss. Nós não queremos nenhum dinheiro para nós”, continuou.
A produção “Todo Dia a Mesma Noite” foi baseada no livro da jornalista Daniela Arbex, de mesmo nome.
Segundo informações do site GZH, não são todos os pais e parentes de vítimas que alegam exploração financeira do ocorrido, mas sim um pequeno grupo.
