A cidade de São Paulo sediará nos dias 15, 16 e 17 de setembro deste ano a primeira feira dedicada à indústria da planta Cannabis sativa, mais conhecida como maconha.
O evento, chamado ExpoCannabis Brasil, ocorrerá no centro de exposições São Paulo Expo, na região do Jabaquara, Zona Sul.
O objetivo da feira é informar e educar as pessoas sobre as diversas formas de uso da cannabis, abrangendo diferentes áreas da indústria brasileira, além do consumo recreativo.
A organização espera promover uma ampla discussão e conscientização sobre os diversos aspectos relacionados à planta.
De acordo com a ExpoCannabis Brasil, caso haja uma regulamentação favorável nos próximos quatro anos, o mercado da cannabis no país poderia movimentar R$ 26 bilhões e gerar mais de 300 mil novos empregos.
O evento é uma franquia uruguaia que realiza há 10 anos a ExpoCannabis Uruguai, que já foi declarado de interesse nacional pela Presidência do país. No Uruguai, o uso recreativo e medicinal da cannabis é legalizado desde 2013.
“A tendência no mundo começa a ser a regulação da cannabis medicinal, que é a porta para impulsionar a regularização completa em outros países. No Uruguai, o consumo é legal desde 1974, os usuários nunca foram considerados criminosos, sempre foi visto como algo voltado à saúde”, afirma Mercedes Ponce de León, cofundadora ExpoCannabis Uruguay.
A ExpoCannabis Brasil, que ocorrerá em São Paulo nos dias 15, 16 e 17 de setembro, promete três dias repletos de palestras e informações sobre negócios relacionados à planta Cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha.
O evento contará com a participação de 150 expositores que irão apresentar seus produtos e serviços relacionados ao tema.
Os organizadores têm grandes expectativas e esperam receber cerca de 30 mil pessoas durante a feira. Com uma ampla programação de palestras, o evento visa educar e informar o público sobre as diversas aplicações da cannabis, abrangendo diferentes áreas da indústria brasileira.
“A ideia é mostrar toda a pluralidade que o setor da cannabis pode abranger. Não estamos incentivando o uso recreativo, claro que é um dos usos da cannabis, mas as pessoas precisam começar a enxergar este como um produto de crescimento da indústria. Vamos falar sobre cultivo, meio ambiente, economia, turismo, alimentos, muita coisa“, afirma Larissa Uchida, CEO da ExpoCannabis Brasil.
