O ex-prefeito da cidade de Catuji, em Minas Gerais, Fuvio Luziano Serafim, de 44 anos, foi preso suspeito de matar a esposa, a médica Juliana Pimenta Ruas El Aouar, de 39 anos, em um quarto de hotel em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. O casal estava hospedado no local no momento do crime.
O caso ocorreu na manhã de sábado (2). A polícia encontrou o quarto todo revirado, com sangue nas roupas de cama e a médica gravemente ferida. Ela foi socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos.
O marido de Juliana relatou duas versões diferentes sobre o ocorrido, enquanto o motorista do casal também deu uma versão diferente dos eventos. Ambos foram presos em flagrante.
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Fuvio foi autuado por homicídio qualificado por motivo torpe e feminicídio, enquanto o motorista foi autuado por homicídio qualificado. Ambos foram encaminhados ao sistema prisional do Espírito Santo.
A investigação continua para esclarecer as circunstâncias do crime.
O médico cirurgião, ex-prefeito e ex-vereador de Teófilo Otoni, Samir Sagi El-Aouar, contou que filha era agredida pelo marido e queria se separar, mas ele não aceitava.
Samir expressou sua devastação com o ocorrido e afirmou que sua filha foi torturada até a morte. Ele também ressaltou a necessidade de se combater o feminicídio no país e disse esperar que a justiça seja feita, mantendo o marido de sua filha preso durante o processo.
“Ele programou o que ele fez. Tirou minha filha da minha vida. Amigos, parentes e conhecidos, todos nós estamos sofrendo hoje demais, pelo que ele fez. Não tem justificativa, mais um feminicídio, eu acho que o nosso país tem que acabar com essa matança de esposas, de namoradas, porque isso é um absurdo”
A morte de Juliana Ruas El-Aouar foi um caso chocante e trágico, e a família está enfrentando um momento extremamente difícil. O feminicídio é uma grave questão no Brasil e em muitos outros lugares do mundo, e é importante que as autoridades atuem para prevenir e punir esses crimes de forma eficaz.
“Eu espero que daqui pra frente, seja feita justiça principalmente, mantê-lo preso até o final dos fatos”, finalizou.