O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) compartilhou sua experiência recente com a doença de Parkinson e seu tratamento inovador. No final do ano passado, Suplicy recebeu o diagnóstico da doença, manifestando sintomas como tremores nas mãos e dores musculares na perna esquerda.
Desde fevereiro, ele optou pelo tratamento com cannabis medicinal, uma escolha que trouxe alívio aos seus sintomas.
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Suplicy divulgou sua jornada com a doença de Parkinson em uma entrevista exclusiva ao jornal Folha de S.Paulo. Durante a conversa, o deputado esclareceu que seu quadro ainda está em um estágio inicial, e os sintomas que experimenta atualmente são considerados leves.
Ele compartilhou detalhes sobre seus sintomas iniciais, explicando: “Eu estava enfrentando certos tremores nas mãos, especialmente durante as refeições, ao segurar talheres ou ao tomar uma sopa. Eu tremia um pouco.” Além disso, mencionou as dores musculares que sentia na perna esquerda e relatou episódios de desequilíbrio que quase o fizeram tropeçar em objetos.
Para combater esses sintomas, Suplicy recorreu ao uso de cannabis medicinal, tendo importado um vidro do produto industrializado. Ele destacou a importância da regulamentação da distribuição desse tratamento inovador no Brasil, já que atualmente apenas pacientes com recursos financeiros podem arcar com os custos.
O deputado revelou sua rotina de tratamento, que inclui a ingestão de cinco gotas do medicamento no café da manhã, mais cinco gotas à tarde, complementando com o uso de Prolopa, um medicamento tradicionalmente utilizado no tratamento da doença de Parkinson.
Distribuição da Cannabis
Nesta terça-feira, 19 de setembro, Eduardo Suplicy planeja participar de uma audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados. Nessa ocasião, o grupo discutirá a regulamentação do cultivo e distribuição da cannabis no país, um passo significativo para tornar esse tratamento acessível a um número maior de pessoas que enfrentam doenças como o Parkinson.
