O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), assumiu o papel de relator do pedido de habeas corpus de Robinho, ex-jogador de renome internacional. A defesa busca impedir sua prisão imediata, permitindo que ele permaneça em liberdade até que se esgotem os recursos no Brasil relacionados à sua condenação a nove anos por estupro coletivo.
Após a homologação da sentença da Justiça Italiana pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), com nove votos a favor e dois contrários, determinando o cumprimento imediato da pena em regime fechado, a defesa de Robinho intensifica seus esforços para evitar a prisão imediata do atleta. O relator do caso no STJ, ministro Francisco Falcão, enfatizou a necessidade de cumprir o compromisso internacional do Brasil com o Governo da Itália, transferindo a execução da pena para o território nacional.
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A estratégia da defesa inclui, além do pedido de habeas corpus, um recurso no próprio STJ antes que o caso seja levado ao STF. Enquanto isso, a subseção de Santos da Justiça Federal de São Paulo será responsável por determinar o cumprimento da pena.
O advogado de Robinho, José Eduardo Rangel de Alckmin, reforçou a busca pela anulação do processo no Brasil, destacando o uso de instrumentos ilegais durante a investigação. Além disso, ressaltou que a Constituição brasileira impede a extradição de cidadãos natos, garantindo que o ex-jogador tenha o direito de ser processado e responder perante a Justiça brasileira.
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