Criminosos fizeram, ao menos, 28 disparos contra carro com mulheres já baleadas e mortas

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Os criminosos envolvidos na ação que resultou na morte de duas mulheres e deixou uma criança ferida na tarde de quinta-feira, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, realizaram pelo menos 28 disparos contra o veículo em que as vítimas estavam.

O trágico incidente ocorreu na Praça Novo Mundo. A criança, uma menina de 7 anos, foi atingida pelos tiros e encontra-se hospitalizada no Hospital Municipal Pedro II, com um estado de saúde considerado estável.

As informações preliminares, fornecidas por testemunhas oculares, apontam que as vítimas – identificadas como Stefany Santos de Barros e Thuany Roche Batalha, além da criança – estavam dentro de um Fiat Palio quando foram alvo dos disparos.

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Conforme os relatos, os criminosos chegaram em dois veículos e abriram fogo contra o veículo das vítimas, que estava estacionado.

Segundo familiares, Stefany e Thuany estavam saindo para levar o filho de Thuany a um tutor particular. O garoto tinha acabado de terminar sua aula de futebol.

Ambas as mulheres trabalhavam em conjunto em um bar na região, que pertence ao pai de Stefany. Ela estava prestes a completar mais um ano de vida, comemorando seu aniversário em pouco mais de um mês, no dia 2 de outubro, e planejava celebrar com amigos e familiares.

De acordo com informações da família, o menino baleado está consciente, mas ainda não foi informado sobre a trágica morte de sua mãe e continua perguntando por ela, embora ninguém tenha tido a coragem de revelar o ocorrido.

Segundo relatos à polícia, um homem, possivelmente o alvo dos disparos, se aproximou do veículo em que Tuane, Estefani e a criança estavam para conversar com a motorista. Parentes e moradores não conseguem confirmar se esse homem tinha alguma ligação com o crime organizado, que está em confronto na região.

O homem que seria o alvo dos criminosos, segundo testemunhas, fugiu do local quando os disparos começaram. A região de Santa Cruz está no centro de uma disputa territorial entre os milicianos Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, e Alan Ribeiro Soares, também conhecido como Nanan ou Malvadão. Nanan, ex-braço direito de Zinho, teria assumido o controle de áreas que antes estavam sob o comando de Zinho, iniciando essa disputa há cerca de três meses.

Débora Carvalho
Débora Carvalho

Uma apaixonada por histórias e uma contadora nata. Com base em Belo Horizonte, curso Jornalismo e alimento minha curiosidade incessante por notícias e cultura pop. Se você procura uma abordagem vibrante e envolvente, está no lugar certo!

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