Carnavalesco Max Lopes, o ‘Mago das Cores’, morre aos 74 Anos

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Neste domingo, dia 24, lamentavelmente, perdemos o ilustre carnavalesco Max Lopes, conhecido carinhosamente como o “Mago das Cores”. Max Lopes foi o primeiro campeão do icônico Sambódromo e uma figura emblemática no mundo do Carnaval.

O carnavalesco estava em tratamento médico no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, em Maricá, na Região dos Lagos, lutando contra um câncer, mas, infelizmente, sucumbiu às complicações da doença.

A carreira de Max Lopes foi marcada por grandiosas contribuições ao Carnaval carioca. Ele deixou um legado de sucesso ao conquistar três títulos na elite do samba:

  1. Em 1984, com o enredo “Yes, Nós Temos Braguinha”, levou a Mangueira à vitória, marcando a abertura triunfante do Sambódromo.
  2. Em 1989, assinou o enredo “Liberdade! Liberdade! Abra as asas sobre nós” para a Imperatriz Leopoldinense, garantindo mais um título.
  3. Em 2002, retornou à Mangueira e alcançou seu terceiro campeonato com o enredo “Brasil com ‘Z’ é pra cabra da peste, Brasil com ‘S’ é nação do Nordeste”.

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Além disso, Max Lopes também brilhou nas divisões de acesso, conquistando o título em 1990, na Viradouro, com o enredo “Só vale o escrito”.

Nascido no Rio de Janeiro em 1949, Max Lopes iniciou sua jornada no Carnaval como assistente de Fernando Pamplona. Seu primeiro desfile como carnavalesco ocorreu em 1976, na Unidos de Lucas, com o enredo “Mar baiano em noite de gala”.

No ano seguinte, estreou no Grupo Especial com o enredo “Viagem fantástica às terras de Ibirapitanga” pela Imperatriz Leopoldinense.

Seu desfile mais destacado ocorreu em 1982, na União da Ilha, com o enredo “É hoje!”, baseado em um livro de Haroldo Costa com ilustrações de Lan.

Em 1984, com a homenagem ao cantor e compositor João de Barro no enredo “Yes! Nós temos Braguinha”, alcançou o primeiro título do Sambódromo.

O ano de 1984 foi memorável, com a Portela também vencendo, resultando em um inédito Supercampeonato, um tira-teima com as melhores escolas das duas noites. A Mangueira levou a melhor na ocasião.

Max Lopes deixa um legado inestimável no Carnaval e será lembrado para sempre como um dos maiores nomes na história dessa festa tão querida pelos brasileiros.

Débora Carvalho
Débora Carvalho

Uma apaixonada por histórias e uma contadora nata. Com base em Belo Horizonte, curso Jornalismo e alimento minha curiosidade incessante por notícias e cultura pop. Se você procura uma abordagem vibrante e envolvente, está no lugar certo!

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