Nesta terça-feira, ativistas climáticos do grupo Futuro Vegetal vandalizaram uma mansão em Ibiza pertencente ao astro do futebol argentino Lionel Messi. O objetivo era destacar a “responsabilidade dos ricos pela crise climática”.
Em um vídeo divulgado pelo grupo, dois membros são vistos em frente à casa, próxima à enseada de Cala Tarida, na costa oeste de Ibiza, segurando uma faixa que dizia: “Ajude o Planeta — Coma os Ricos — Acabe com a Polícia”. Eles pintaram a fachada branca do imóvel com tinta vermelha e preta.
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O Futuro Vegetal afirmou em comunicado que a ação tinha como objetivo mostrar “a responsabilidade dos ricos pela crise climática”, e alegaram que a mansão era uma “construção ilegal”. O grupo citou um relatório da Oxfam de 2023 que descobriu que o 1% mais rico da população mundial gerou a mesma quantidade de emissões de carbono em 2019 que os dois terços mais pobres da humanidade. As comunidades mais vulneráveis são as que sofrem as “piores consequências” desta crise.
Messi, atualmente jogando pelo Inter Miami, nos EUA, teria comprado a propriedade na ilha mediterrânea — que inclui um spa com sauna e uma sala de cinema — em 2022, de um empresário suíço, por cerca de 11 milhões de euros (US$ 12 milhões). No entanto, a mansão não tinha um certificado de ocupação devido à construção de vários cômodos na propriedade sem licença, segundo relatos da mídia espanhola.
O Futuro Vegetal, ligado a grupos semelhantes internacionalmente, organizou dezenas de protestos semelhantes. Em 2022, eles colaram as mãos em molduras de pinturas do mestre espanhol Francisco de Goya no Museu do Prado, em Madri. No ano passado, ativistas do grupo pintaram com spray um superiate atracado em Ibiza, supostamente pertencente a Nancy Walton Laurie, herdeira bilionária da gigante varejista americana Walmart.
Em janeiro, a polícia espanhola prendeu 22 membros do Futuro Vegetal, incluindo os dois que organizaram o protesto no Prado, bem como os três principais líderes do grupo.
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