Dois dos advogados que integravam a equipe de defesa do ex-presidente Donald Trump, anunciaram sua demissão nesta sexta
A decisão de deixar o cargo ocorre horas após Trump ser formalmente acusado e se tornar réu por suposta retenção ilegal de documentos confidenciais da Casa Branca em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, além de obstrução de justiça e outros crimes.
Em uma declaração conjunta, os advogados Jim Trusty e John Rowley afirmaram: “Hoje pela manhã, apresentamos nossa renúncia como advogados do presidente Trump e não o representaremos mais no caso em andamento ou na investigação relacionada aos eventos de 6 de janeiro.”
Leia também: Joias de Bolsonaro valem de R$ 5 milhões, conclui inquérito da Polícia Federal
Os motivos que levaram Trusty e Rowley a deixarem o cargo não foram divulgados no comunicado.
Por meio das redes sociais, Trump informou que será representado pelo advogado Todd Blanche. Na próxima terça-feira (13), o ex-presidente comparecerá a um tribunal federal em Miami para ser formalmente informado por um juiz das sete acusações que enfrenta no caso.
Além disso, a juíza Aileen Cannon foi designada para conduzir o processo contra Trump por suposta apropriação de documentos secretos oficiais. Essa decisão chamou a atenção nos Estados Unidos, uma vez que, no ano passado, Cannon havia julgado um caso envolvendo Trump e decidiu a favor do ex-presidente.
Trump se tornou o primeiro ex-presidente dos Estados Unidos a se tornar réu em um processo, em um momento em que pesquisas indicam que ele é considerado favorito para concorrer às eleições presidenciais de 2024 pelo Partido Republicano.
