A rede social indiana Koo chegou ao fim. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (3) pelo fundador da plataforma, Aprameya Radhakrishna, em uma postagem no LinkedIn.
Assinando em conjunto com o cofundador Mayank Bidawatka, o executivo disse que o Koo enfrentou uma série de desafios desde sua fundação em 2020, sendo que agora não foi mais possível sustentar os custos de operação.
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“Embora gostaríamos de manter o aplicativo funcionando, o custo dos serviços de tecnologia para manter um aplicativo de mídia social funcionando é alto e tivemos que tomar essa difícil decisão”, afirmou Radhakrishna.
Apesar de ser indiana, a rede social chegou a “viralizar” entre os brasileiros em ocasiões como a queda do X (ex-Twitter) e a venda da plataforma para Elon Musk.
Radhakrishna também mencionou que, diante das dificuldades, a Koo tentou explorar parcerias com empresas tradicionais do mercado de internet, conglomerados de mídia e outras companhias, mas os resultados não foram positivos.
“Exploramos parcerias com diversas grandes empresas de Internet, conglomerados e empresas de mídia, mas essas negociações não produziram o resultado que desejávamos. A maioria deles não queria lidar com conteúdo gerado pelo usuário e com a natureza selvagem de uma empresa de mídia social”, explicou.
Por isso, a única opção foi encerrar o aplicativo Koo.
No auge da empresa, em 2022, o Koo chegou a ter cerca de 2,1 milhões de usuários ativos diários e cerca de 10 milhões de usuários ativos mensais, sendo mais de 9 mil VIPs. No entanto, o humor do mercado mudou ao longo de 2023 e 2024, dificultando o acesso a financiamento confiável.
Aprameya Radhakrishna agradeceu aos usuários que acreditaram na Koo, aos desenvolvedores que trabalharam na plataforma, aos investidores que fizeram aportes financeiros e aos criadores de conteúdo. Ele encerrou sua postagem dizendo que “o passarinho amarelo diz seu último adeus”.
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