Acciona e a Linha Uni, responsáveis pela construção e operação da futura Linha 6-Laranja do metrô em São Paulo, solicitaram uma compensação financeira de R$ 230 milhões ao Governo do Estado. Esse pedido se deve aos impactos no cronograma da obra, causados por problemas inesperados durante a fase de construção, que não foram previstos nos estudos geotécnicos iniciais.
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De acordo com a Acciona, esses desafios geotécnicos poderão atrasar a conclusão total da linha em até três anos, adiando sua entrega para 2028. Atualmente, as obras estão próximas de 50% de conclusão, com frentes de trabalho em estações, pátios de trens e poços de ventilação em andamento.
O atraso de 1.096 dias significa que a entrega prevista para o próximo ano não será cumprida. No entanto, a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) comunicou ao Diário dos Trilhos que uma parte da Linha 6-Laranja será entregue em 2026, no trecho entre Brasilândia e Perdizes, e o restante em 2027, conforme enfatizado pelo governador Tarcísio de Freitas.
“O Governo de São Paulo informa que a concessionária vai iniciar a operação parcial em 2026, entre Brasilândia e Perdizes, e a entrega total do novo ramal até o centro da capital acontecerá em 2027. A Comissão de Monitoramento das Concessões e Permissões (CMCP) acompanha e fiscaliza o andamento das obras da Linha 6-Laranja. É importante destacar que os riscos geotecnológicos são objeto de regramento no contrato de concessão.”
A Linha 6-Laranja terá 15 quilômetros de extensão, com 15 estações que integrarão com a Linha 7-Rubi da CPTM e a Linha 8-Diamante da ViaMobilidade na Água Branca, além das linhas 1-Azul e 4-Amarela. A previsão é que a linha transporte 630 mil pessoas por dia, oferecendo uma conexão rápida entre Brasilândia e São Joaquim, com um tempo médio de viagem de 23 minutos.
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