A Justiça Militar da União (JMU) anunciou a aceitação da denúncia contra o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista e outros três militares, além de quatro civis, por sua suposta participação no furto de 21 armas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, região metropolitana de São Paulo. O caso, que envolveu detalhes intricados e repercussão nacional, resultou na prisão de dois militares na última sexta-feira (23) e levou a punições administrativas para outros 38 envolvidos.
De acordo com informações obtidas pela GloboNews, o furto das armas ocorreu em setembro de 2023, envolvendo uma operação meticulosamente planejada. O inquérito militar revelou que os cabos do Exército Vagner da Silva Tandu e Felipe Ferreira Barbosa desempenharam um papel central no crime, arrombando o depósito e desativando alarmes para facilitar o acesso às armas. A investigação também destacou a possível negligência do tenente-coronel Barata e do primeiro-tenente Cristiano Ferreira na prevenção do furto.
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Além das prisões, o Exército impôs punições disciplinares a 38 militares envolvidos, variando de prisão disciplinar a outras medidas administrativas, como resultado das investigações internas que começaram em novembro do ano passado.
O desenrolar do caso revelou uma rede complexa de participações, inclusive de civis associados à facção criminosa Comando Vermelho. A denúncia aceita pela Justiça Militar categorizou os militares e civis em diferentes graus de envolvimento, desde participação direta no furto até receptação das armas desviadas.
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